segunda-feira, 28 de junho de 2010

last chance

Apesar de muitas vezes as coisas parecerem estar a bater o mais certo possível e que tudo está a correr da melhor maneira, não estão. Não estão e por muito que eu desejasse que tudo um dia se tornasse perfeito, nunca nada ficará assim, pois não tenho tudo que preciso. A única coisa que tenho é um coração cheio de saudades. Saudades tuas. E essas saudades são teimosas, e nunca se vão embora por muito que eu lhes peça para partirem e me deixarem. Elas nunca vão. Porque é que não és como elas? Porque é que decidiste fugir-me das mãos?
Tento preencher a tua ausência com sonhos em que te mantenho sempre tão perto de mim e muitas vezes tenho-te tão mas tão perto que quase te sinto, quase parece ser real, mas nunca ultrapasso a barreira do quase. Tento preencher a tua ausência com pensamentos sobre ti a toda a hora, com as lembranças de tudo que tivemos, mas isso não chega. Não chega. Eu precisava de te ver, precisava de te ter perto de mim, precisava de ouvir a tua voz e olhar-te nos olhos, precisava de ter as tuas mãos nas minhas e fazer-te sorrir. Precisava de ti e de tudo que durante tanto tempo me deste. Eu precisava de ti em todos os dias importantes e nos dias normais também. Eu precisava pelo menos de uma última oportunidade. Uma última oportunidade para te ver, e saber que essa vez seria a última. Uma última oportunidade para te dizer o que és para mim e que não te pude dizer, para te dizer que nunca te quis perder. Precisava dessa última oportunidade e sei que não a tenho. Sei que muitas vezes isso pode acontecer, e nem sempre temos aquilo que queremos, mas se eu pudesse ter essa última oportunidade contigo e mais nada, eu ficaria feliz.
Fazes-me tanta falta. E isso ninguém muda. Pode vir o mundo inteiro, mas ninguém vai preencher o teu espaço em mim.

domingo, 27 de junho de 2010

adoro!

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Deixem-me ser uma alforreca, please! (okay, e os ccomprimidos ana? se calhar faziam-te jeito, não?)
Esta panca com as alforrecas, surgiu com o spongebob, porque as pessoas tendem a pôr uns bichinhos  feios e perigosos, a parecerem-se com aquelas coisas cor-de-rosa e super adoráveis. É a chamada publicidade enganosa, publicidade essa, que me leva a ter sonhos estúpidos.

sábado, 26 de junho de 2010

life.

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A única coisa que te peço, é que nunca te afastes de mim. És o melhor dos meus dias e sem dúvida alguma a melhor coisa da minha vida, e eu não poderia querer alguém melhor que tu.
Eu gosto muito de ti, meu enorme. Como nunca gostei de alguém. ♥

terça-feira, 22 de junho de 2010


Não há nada melhor que isto, para me pôr feliz e a rir que nem uma perdida; desde pequena que tem este efeito em mim, e até hoje continuo a adorar, muito

quarta-feira, 16 de junho de 2010

never give up (on us)

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Tenho saudades tuas. Tenho que confessar que tenho muitas saudades daquilo que eras. Já não és a mesma pessoa forte e determinada que eu conheci. Mudaste. Não sei se para teu bem ou se para bem dos outros, mas mudaste. E eu devo ter sido das pessoas que mais sentiu essa mudança. Tu nunca te deixavas ir abaixo com nada e tinhas a força e a coragem que poucos tinham. Tinhas sempre algo a dizer e uma última palavra para dar. Tinhas uma estranha forma de arrasar tudo e todos quando necessário, quer no bom e quer no mau sentido. E eu sempre invejei essas qualidades e sonhei comigo sendo alguém como tu. Eras um modelo a seguir e tenho toda a certeza em dizer-te que eras um orgulho para mim. A tua persistência, a tua garra, a tua confiança, estava tudo em ti. Não te importavas com o que ninguém dizia e conseguias dar sempre a volta por cima. Eras a pessoa mais forte que eu conhecia e sentia-me feliz por isso.
Só tenho pena de não conseguir descrever-te assim, noutro tempo senão o passado. Como disse tu mudaste. E tu tens noção que mudaste, mesmo assim nada consegues fazer para tornares-te na pessoa que eras. Custa-me admitir, mas tu mudaste tudo que mais te caracterizava. Já não és forte, já não acreditas em ti, já não há confiança, e a força? Essa evaporou-se tal como a chuva depois do Sol aparecer. Lentamente mas por completo. Eu sinto que já não te conheço a 100%, porque eu durante muito tempo te conheci como sendo a pessoa que descrevi e não como a pessoa que me deparo agora. Tu não vês, tu não ouves, tu não pareces sequer saber o que é melhor para ti. Se calhar o problema sou eu, se calhar sou eu quem não consegue ver o que te faz bem, se calhar sou eu quem te quer proteger demais, se calhar eu estou totalmente errada e tenho tentado chamar-te à razão sobre algo que tu tens completa noção e apenas não o fazes porque não queres. Talvez ainda esteja presa a uma imagem do passado e aquilo que te faz bem é aquilo que tu queres agora, é deixar-te ser como és. Mas eu não consigo. Não consigo ver-te cega e surda, em direcção a um precipício. Não sem antes conseguir agarrar a tua mão e perguntar-te se é o que realmente queres. Pois sabes? Tu tens muito mais para dar. Tens muito mais valor que aquele que te dizem, que aquele que tu possas imaginar ter. Tu és um diamante em bruto, cheio de capacidades e qualidades que certas pessoas teimam em ignorar, e tu própria estás incluída nesse grupo de pessoas. Tu desvalorizas-te tanto. Mas se tu tivesses noção de como sabe bem estar contigo, de te ouvir rir com vontade, de te acordar de manhã antes de seguirmos em viagem e ver esses olhos ainda ensonados a olhar para mim, de te ouvir gritar comigo só por eu estar a provocar-te, de te ver fazer beicinho, de te tirar fotografias, de falar horas e horas a fio contigo e o assunto nunca acabar. Se tu tivesses a mera noção do que és para mim, e do quanto eu te valorizo, saberias o que realmente és. Pois eu não tenho medo nenhum de afirmar que te conheço melhor que ninguém. E por saber tudo isso sei que tu és capaz de muito mais. És capaz de ser muito melhor que aquilo que mostras ser. És capaz de ultrapassar tudo que tu quiseres. E apesar de eu querer, sinceramente, cumprir cada promessa que te faço em certas circunstâncias, eu não te consigo virar costas. Eu não consigo. Porque eu me preocupo contigo mais do que me preocupo com a minha própria vida ou com algo que tenha a ver comigo. Eu não consigo porque eu não sou capaz de te deixar até ter a certeza que tu ficas bem, ter a certeza que ninguém te faz mal, a certeza que ninguém te trata mal. Só na altura em que eu souber que nada te vai atingir, como à uns anos atrás era, aí eu vou ser capaz de virar costas. Mas até lá não.
Só quero que saibas uma coisa: eu estou aqui para tudo. Não para te apoiar em tudo, pois deu para entender que há certas decisões tuas que eu não consigo apoiar e que não aprovo, mas estou aqui sempre para te dar um abraço, para teres um ombro para chorar, para te dizer "eu avisei-te", para rir, para berrar, para tudo, ou pelo menos quase tudo. Não vou esconder-te nunca a verdade e muito menos omitir, pois isso foi uma das coisas que eu aprendi contigo, e não te vou desiludir no que toca a isso. Por muito que te custe ouvir eu vou dizer-te tudo enquanto puder e tu me deixares. E olha, ninguém neste mundo gosta de ti da maneira que eu gosto. E ninguém sente a falta daquilo que tu verdadeiramente eras da maneira que eu sinto.
Deixa de procurar aquilo que tu pensas que precisas para te completar e vai à procura de algo muito mais importante: o teu amor próprio, a tua essência, o teu orgulho. Vai à procura de ti mesma, primeiro. Tu tens uma vida de 16 anos para trás destes meses, e se tu ponderares bem vais descobrir coisas que possam ter valido muito mais do que aquilo que te mantém presa. Como sabes que nunca mais vais sentir algo como sentiste, ou viver o que viveste, se não te empenhares a seguir em frente e procurar algo novo? Não sabes o que o futuro te dará, e muito menos a quantidade de pessoas novas que te esperam.
bff, tu vales muito. E para mim? Vales tudo. Não deixes de lutar nunca, por ti.


não quero

forças-me a querer escrever sobre ti.
(pelas piores razões)

terça-feira, 1 de junho de 2010

selfishness

Depois do que fizeste, não fiquei zangada. Fiquei desiludida.
Nunca te virei costas, nunca te disse não, nunca te abandonei nem te troquei por nada. Pensei sempre primeiro em ti, e só depois em mim. Em todos os momentos, por muito que eu não tivesse força para sustentar-me, eu ficava do teu lado para tu nao caíres, para tu não desistires. E por muito que não adiantasse, a verdade é que naqueles momentos que te apoiava tu te mantinhas uma pessoa viva, uma pessoa pelo menos. Muitas foram as atitudes que não aprovei, muitas foram as coisas que eu não falei para não te magoar, ou com medo da tua reacção. A verdade é que foram mesmo muitas as coisas. Mas eu mantive-me sempre lá;
Tu desiludiste-me, quando eu pensei que toda a gente na minha vida o fizesse, menos tu. Tu desiludiste-me por que eu me deixei iludir por algo que não eras. Deixei-me iludir pelo que tu me deste. E eu desta segunda e última vez, não vou perdoar. Não vou perdoar pois tenho a perfeita noção que se se passasse com outra pessoa tu me dirias que eu seria a maior burra em perdoar. E hoje, seja feita a tua vontade.
Posso até perdoar, mas não contes comigo tão cedo, pois o que tu fizeste não me cabe na cabeça. E até a poeira assentar, não vou conseguir. Eu sei que não. A ti, não tenho nada mais a acrescentar.