sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2010 vai, 2011 vem

Queridos Bloggers, desejo-vos um óptimo 2011, com montes de coisas lindas e espero que sejam muito felizes. Todos nós merecemos ser felizes, não deixem nunca que alguém vos faça pensar o contrário.
Beijinhos e até para o ano; *

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010



Joaninha, este é para ti; gostas tanto de coelhos, que tens aqui um miminho para ti.
Espero que um dia tenhas um e lhe dês muito amor como eu sei que vais dar.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Querido 2010:

Meu querido 2010, não sei se te lembras, mas no teu ínicio escrevi-te uma carta.
Nessa carta, pedia-te que fosses um ano melhor que 2009, não só para mim, mas para todos. A verdade é que mal tratei 2009, em certos casos, por não me ter dado momentos tão felizes quanto eu esperava, mas agradeci-lhe por me ter dado pessoas maravilhosas na minha vida. E apesar de lhe ter dito que era altura de ele ir embora, acho neste momento que era melhor ele ter ficado. 2009 foi dos melhores anos da minha vida, agora que faço uma reflexão. As pessoas fantásticas, as grandes mudanças que aconteceram, tudo foi lindo, e de tudo eu guardo saudades.
Agora tu 2010? Eu não te quero tratar mal, pois sei que um dia ainda vou ter saudades tuas e também sei que tal como 2010, me deste pessoas e momentos maravilhosos, mas 2009 deu-me tudo isso e nunca me pediu nada em troca. Tu pelo contrário, deste-me mil momentos felizes e sem me pedir, arrancaste-me das mãos à força, tudo aquilo que de mais precioso eu tinha. Arrancaste-me das mãos uma das pessoas mais queridas que eu tinha. E acho que não compensou sinceramente todos os mil momentos felizes, o momento em que me tiraste quem eu mais gostava. E digo-te, no teu inicio, nunca pensei que viesses a trazer-me algo tão mau. Pensava que de ti viria esperança. Mas a única coisa que recebi, foi uma casa vazia onde tantos momentos felizes passei em pequenina. Achas que foi uma troca justa? Sinceramente? Eu não acho.
Mas mesmo assim não posso deixar de te agradecer por me teres feito crescer, pois se há coisa que eu aprendi com o teu roubo, é que a morte é mais longa que a vida, e é a vida que eu tenho que aprender a aproveitar mais. Todos temos momentos tristes, e eu sei que os meus moemntos tristes aparecerão todos os dias 7, todos os natais, todas as festividades que com quem tu me roubaste eu passava. Todos os meus momentos tristes vão aparecer cada vez que eu me lembrar de quem tu me roubaste. Mas também sei que com o passar dos anos eu vou crescer e vou aprender a encarar tudo isto de forma mais mnadura, e no fundo tudo isto pode ser visto como uma lição.
Agradeço-te por me teres dado dias de praia fantásticos, dias de chuva que eu não esqueço, beijinhos e sorrisos lindos, montes de abraços, e montes de pessoas novas que apareceram, e antigas que se mantiveram. Muito obrigada por tudo. Mas por favor não voltes, porque eu não quero perder mais ninguém novamente.
Vai embora e vai feliz, vais ficar sempre guardado numa gavetinha do meu coração, quer com os maus quer como com os bons momentos; *

muitos beijinhos, meu querido 2010.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Dear Santa Claus:


Se eu pudesse pedir-te-ia muito mais que estas duas prendas, pedir-te-ia coisas que nem tu nem ninguém me pode dar, mas sei que tens os pedidos de milhões de crianças para atender e então eu peço-te isto. Espero que consigas concretizar estes meus dois desejos de Natal e todos os outros milhões de desejos, e já agora peço-te que tornes o Natal de todas as pessoas que vivem neste mundo no Natal mais feliz do mundo, principalmente o daquelas pessoas que nunca tiveram um verdadeiro Natal. Quando era pequenina e te escrevia a pedir que me desses casas da barbir e bonecas e todos esses brinquedos, não tinha a consciência nem a noção do mundo que anda lá fora e por isso nunca te pedi que ajudasses aos outros, mas este Natal eu tenho consciência que há quem precise mais, e por isso peço-te que ponhas essas pessoas no primeiro lugar da tua lista de prioridades, e só depois me ponhas a mim. De qualquer forma não te esqueças de mim se faz favor.

Um beijinho com muito amor
e muitas bolachinhas e leite quentinho,

Ana.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010


Uma coisa muito boa mesmo, era: neve no dia de Natal *

domingo, 19 de dezembro de 2010

confissões de uma dona de dois peixinhos III

Este foi o post que eu menos desejei escrever, pois o meu peixinho doente acabou de partir para junto dos peixinhos-anjos. Descansa em paz pequenino.
Eu queria ter-te enterrado, mas disseram-me que era uma estupidez, sendo assim espero que a companhia de esgotos te leve para o céu dos peixinhos.
As confissões de uma dona de dois peixinhos, continuarão quando eu por obra do destino voltar a loja de animais, para comprar um segundo peixe.

domingo, 12 de dezembro de 2010

metaforização do amor em termos de floricultura


Um dia, numa bela tarde de primavera uma pessoa estava a passear pelo seu lindo jardim e encontrou umas sementes perdidas perto do cimento que rodeava o seu jardim. Como boa pessoa que era resolveu plantar essas sementes no seu jardim. Arranjou um espaço muito especial para plantá-las. E foi isso que ela fez: tratou-as com muito carinho, regou-as, cuidou delas, nunca escondendo a ansiosidade de ver o que iria resultar daquela plantação. Esperou ansiosamente pelo dia em que veria aquela pequena semente ficar completa. E empenhou-se naquela plantação meses e meses a fio.
Passados muitos meses, essa pessoa, viu que as sementes tinham finalmente brotado! Tinham nascido umas belas flores, essa pessoa não sabia que flores eram aquelas mas eram as flores mais belas que alguma vez tinha visto e tinha um amor tão grande àquela sua criação que cuidou delas como da sua própria vida se tratasse. O problema, é que depois chegou o Outono, e as flores morreram. Essa pessoa ficou muito triste, mas aceitou aque era a lei natural da vida. As coisas começam, tem a sua vida e acabam. E essa pessoa sabia que a Primavera ia chegar novamente e elas iam crescer outra vez. Quando a Primavera chegou essa pessoa ficou muito feliz, mas começou a habituar-se a essa rotina que as flores iam morrer e nascer, e nascer e morrer, e assim sucessivamente e então começou a perder o interesse pela plantação, já não havia surpresa, já não havia aquela ansiedade de saber o que ia sair daquela pequena semente e acabou por deixá-la ao abandono. A plantação, sem o amor e sem o cuidado do seu criador acabou por não resistir às adversidades do tempo e morreu por completo.
O amor é assim, é intenso no início, mas acaba por deixar de surpreender ao longo dos dias, semanas, meses, anos. Agora, deixar morrer apenas está nas mãos de quem ama.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

por vezes chego à conclusão:

não tenho saudades tuas por teres partido, tenho saudades tuas por não voltares.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

confissões de uma dona de dois peixinhos II

Começo a aperceber-me da efemeridade de vida.
Graças a dois pequenos seres que passam a vida a nadar de um lado para o outro no meu quarto eu começo a aperceber-me de coisas que nunca me passaram pela caixa córnea durante toda a minha vida.
Á uns tempos, um daqueles pequenos seres que eu tenho dentro de um aquário nao comia muito e um dia vi uma coisa fantástica; o outro peixinho comia e depois com o seu focinho empurrava ligeiramente o peixinho que não queria comer em direcção à comida, até este acabar por o fazer. Ainda são capazes de dizer depois disto que os animais não sentem? E que não se preocupam? Eu pelo menos não sou.
Pois bem, é por sentirem e terem um coraçãozinho como o nosso que eu os separei, de vez. Esse peixinho, que outrora ajudou o amigo a comer, hoje não consegue sequer nadar e eu separei-os. Não quero sequer pensar ma hipótese de ele partir para o outro mundo, o dos peixinhos-anjos, mas é melhor separá-los logo de início para não sofrerem mais. Às vezes, se nos afastarmos a tempo de algo, a distância torna-se maior que o sentimento, aprendemos a lidar com a situação e poupa-mo-nos de um broken heart (ou não).
É certo que me sinto um monstro por deixar um peixinho sozinho quando ele mais precisa de um abraço de urso, mas o meu coração de mãe de dois pequeninos peixinhos lindos diz-me que é o mais correcto a fazer.
Só espero que aquilo que dizem seja verdade: "coração de mãe nunca se engana".