domingo, 17 de abril de 2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

73 mensagens

Ontem quando cheguei a casa, parei na cama para descansar, e resolvi ir ler as tuas 73 mensagens gravadas no meu telemóvel. Ando pouco confiante, e tinha a certeza que aquilo me iria pôr bem, mas acho que estava enganada, para ser muito sincera. Estava enganada porque eu não me lembrava de duas mensagens que por lá pairavam, e que mostram que os dias de hoje são o passado, mas muito pior. Pior porque antes, nós ainda íamos falando sobre o que sentíamos, o que não acontece tanto agora. Agora temos medo de nos magoar, temos medo das palavras. Eu pelo menos tenho. Tenho tanto medo das palavras que ouço como das que digo, e às vezes prefiro o silêncio. É como tu me dizes, nem sempre dizemos aquilo que pensamos.
Mas aquelas duas mensagens mostraram-me que sempre foi assim, que tu nunca te habituaste a mim, tu nunca te habituaste a minha personalidade, por muito que tentasses tu nunca o conseguiste fazer. Ainda à um ano mo disseste, ainda à uns dias mo mostraste, e ainda hoje não sei o que pensar sobre isto.
Se calhar, as memórias por vezes deviam ser apagadas, e não guardadas em pastas.