quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Vazio .

Apodera-se de mim,
O vazio.
A memória das figuras monotonas
Da minha mente.
Tornam-se cada vez mais desfocadas
Cada vez mais imcompreensiveis
Identificando-se cada vez mais
Com a multidão de ditas pessoas
Que se limitam a vaguear
A vaguear por entre o escuro
Por entre o vazio.
Dos seus corações apodera-se o frio
Das suas almas, a tristeza.
E do olhar ?
O que é feito do olhar terno
Que se erguia
No olhar daqueles pobres de espirito,
Daqueles que em vida, ainda acreditam.
Desse olhar, nada é feito.
Pois tudo que é feito é desfeito
Por algo que já feito foi, mas que
Desfeito se tornou
Por algo monótono.
Pelas figuras monotonas
Da minha vazio e monotona mente
Desfeita .