sábado, 19 de dezembro de 2009

unsure&insecure

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E quando chegamos ao fim da linha? Quando não há mais luz ao fundo do túnel? Quando essa se apaga?
Que fazemos nós se não podemos voltar atrás? Se a cada passo que damos se fecha uma porta atrás de nós. Onde antes via uma virgula no final de cada frase, começo a ver pontos finais. Por vezes confundo-me e apenas são reticências. Mas e no dia que eu não estiver errada e os soluços entre as frases pararem? Em que não houverem mais contra curvas e onde eu esperava ver mais um ponto a seguir ao primeiro, não aparecer nada? É tudo um conjunto de incertezas que me assusta.
E essas invadem-me todos os dias. Entram pelo meu espirito a dentro pela calada, tal qual um gato sorrateiro. Entram por qualquer brecha de medo que eu deixe aberta, e teimam em não querer sair. Só com muito esforço, com muita vontade e a ajuda de vicios é que eu esqueço por momentos essa brisa de incertezas que me invade.
Mas á noite, não existem esses escudos para combater essas incertezas, não existem vicios, e força de vontade? Muito pouca.
E há noite? Quem me vale?

3 comentários:

Anónimo disse...

adorei, meu amor! (:

Anónimo disse...

à noite vale-te falar, à noite vale-te dizer o que sentes, do que tens medo e o porquê de te afogares em vicios.
liga-me e diz-me o porquê do medo e das incertezas :c

Anónimo disse...

não vai dar, eu sei que não aninha.
é sempre a mesma coisa. é sempre tudo igual.
gosto muito de ti!